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EUA acusam Estado Islâmico de genocídio

John Kerry considera grupo extremista islâmico responsável pelo genocídio de minorias religiosas nos territórios ocupados na Síria e no Iraque

Os Estados Unidos declararam o Estado Islâmico responsável por genocídio de cristãos, yazidis e outras minorias religiosas nos territórios que controla no Iraque e na Síria.

"O Daesh [acrónimo árabe do grupo] é genocida por auto-proclamação, por ideologia e por acção, no que afirma, no que acredita e no que faz", disse o chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry, utilizando um dos nomes que designam o grupo jihadista. "O Daesh também é responsável por crimes contra a humanidade contra os mesmos grupos", acrescentou na declaração feita esta quinta-feira.

A declaração do secretário de Estado confirma uma declaração aprovada pelo Congresso dos EUA para declarar como genocídio os assassínios de minorias religiosas perpetrados pelo grupo extremista, uma declaração que tem implicações legais internacionais, visto que os EUA fazem parte da convenção da ONU contra este tipo de crimes aprovada em 1948.

O tratado pede aos estados signatários que “castiguem” o genocídio, definido como “actos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo étnico, racial, religioso ou de determinada nacionalidade”.

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