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EUA acusam Coreia do Norte de atitudes "hostis" e "indesejáveis"

As negociações pararam desde o fracasso da cimeira de Hanói, Vietname, em fevereiro, entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

O enviado norte-americano para a Coreia do Norte acusou esta segunda-feira Pyongyang de atitudes "hostis" e "indesejáveis" durante as últimas negociações, mas deixou a porta aberta para novo diálogo.

As negociações pararam desde o fracasso da cimeira de Hanói, Vietname, em fevereiro, entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Os Estados Unidos exigem que a Coreia do Norte renuncie imediatamente a todo o seu arsenal atómico, enquanto Pyongyang pede o levantamento rápido de pelo menos parte das sanções internacionais que estão a estrangular a economia do país.

Pyongyang fez uma série de declarações veementes nas últimas semanas que foram todas ouvidas, disse o enviado norte-americano para a Coreia do Norte, Stephen Biegun.

"É lamentável que essas declarações contra os Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e nossos amigos na Europa sejam tão hostis, tão negativas e tão indesejáveis", afirmou.

"É hora de fazer o nosso trabalho. Vamos fazê-lo. Estamos aqui e eles sabem como entrar em contacto connosco", afirmou, acrescentando que "os EUA não têm prazo" definido para as novas reuniões.

"Temos o objetivo de cumprir os compromissos que os dois líderes alcançaram na cimeira de Hanói", disse.

A Coreia do Norte afirmou que, se Washington não fizer uma oferta aceitável, adotará uma "nova abordagem", que até agora não foi especificada.

Este mês, a Coreia do Norte realizou vários testes, incluindo mísseis balísticos.

Editorial

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