Na madrugada de quinta-feira, o Supremo negou um 'habeas corpus' apresentado pela defesa de Lula da Silva, que visava evitar a sua prisão antes de se esgotarem os recursos na Justiça.
A Polícia Rodoviária Federal brasileira confirmou esta quinta-feira 18 bloqueios realizados por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em estradas federais de 11 Estados, divulgou a imprensa brasileira.
De acordo com o jornalO Estado de São Paulo, o MST tinha anunciado antes a intenção de interditar mais de 50 estradas em todo o país, como forma de protestar contra o pedido de prisão do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O MST já comunicou que as manifestações atingem estradas de diversos Estados brasileiros. A maioria das passagens bloqueadas fica no Estado do Paraná, mas segundo o coordenador do movimento, Alexandre Conceição, o objetivo é bloquear 50 estradas em 24 Estados. A iniciativa foi decidida face à iminente prisão do ex-Presidente Lula da Silva.
As mensagens "Lula Livre!" e "Globo Golpista!" também foram vistas nos muros de grandes cidades, como Salvador, no Estado da Bahia.
A própria emissora (Rede Globo) foi alvo de protestos populares, no Estado do Rio Grande do Sul.
Na madrugada de quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou um 'habeas corpus' apresentado pela defesa de Lula da Silva, que visava evitar a sua prisão antes de se esgotarem os recursos na Justiça.
Anteriormente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia também negado um 'habeas corpus' preventivo a Lula da Silva, condenado a 12 anos de prisão e um mês por corrupção passiva e branqueamento de capitais.
Na sequência da decisão do STF, o juiz federal Sérgio Moro decretou a prisão de Lula da Silva e deu como prazo as 17h00 de hoje (horário de Brasília, 21h00 em Lisboa), para o ex-Presidente brasileiro se apresentar voluntariamente à Polícia Federal na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná, sul do Brasil.
Luiz Inácio Lula da Silva, 72 anos, foi o 35.º Presidente do Brasil (2003-2011).
Estradas bloqueadas em 11 Estados em protesto contra prisão de Lula
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.