A cápsula portadora de níveis de radiação perigosos desapareceu a meado deste mês ao longo de um percurso de mais de 1.400 quilómetros.
"Foi como encontrar uma agulha num palheiro", referiram as autoridades que encontraram, esta quarta-feira, a cápsula radioativa que estava perdida na Austrália.
Department of Fire and Emergency Services/Handout via REUTERS
O anúncio foi feito esta manhã pelos serviços de segurança australianos, citados pela agência Reuters.
A cápsula radioativa faz parte de equipamento usado na indústria de mineração para medir a densidade do minério de ferro e emite quantidades perigosas de radiação, o equivalente a receber dez raio X em uma hora. A cápsula pode originar queimaduras na pele e a exposição prolongada pode causar cancro. As autoridades de saúde, que anunciaram o incidente na sexta-feira, avisaram a população para evitar tocar ou mesmo permanecer a uma distância inferior a cinco metros da cápsula, caso a encontrem.
O Departamento de Saúde do estado da Austrália Ocidental informou esta segunda-feira que seriam precisos cinco dias para encontrar o dispositivo. Esta terça-feira já tinham sido vasculhados 660 quilómetros (quase 50%) do caminho. As autoridades australianas ativaram os bombeiros, o departamento de Defesa, a polícia, a Agência de Radiação e Segurança Nuclear Australiana e a Organização Nuclear e de Tecnologia Científica da Austrália. A equipa de busca está a utilizar equipamento que deteta radiação.
A gigante mineira Rio Tinto pediu desculpas depois de ter perdido a cápsula. "Reconhecemos que esta situação é claramente muito preocupante e lamentamos a preocupação que tem causado na comunidade da Austrália Ocidental", disse o presidente executivo da empresa anglo-australiana, Simon Trott. A empresa anunciou ainda um inquérito interno para perceber como foi possível perder a cápsula.
O camião chegou a um depósito de Perth em 16 de janeiro, mas as autoridades só foram alertadas para o incidente na quarta-feira, após a empresa responsável pelo transporte ter dado pelo desaparecimento. A polícia determinou que o desaparecimento terá sido um acidente e não um caso criminal e acreditam que terá sido a vibração causada pela movimentação que soltou os parafusos que seguravam a cápsula.
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