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Emiliano Sala revelou a amigo ter-se sentido obrigado a deixar o Nantes

Áudio divulgado pela BBC revela que o futebolista argentino, falecido há um ano num acidente aéreo quando se preparava para ingressar no Cardiff, sentiu-se forçado a deixar o Nantes.

O futebolista argentinoEmiliano Sala, falecido há um ano num acidente aéreo quando se preparava para ingressar no Cardiff, sentiu-se forçado a deixar o Nantes, revela um áudio enviado a um amigo e divulgado pela BBC.

Na mensagem, enviada via Whatsapp, Sala disse ao amigo que não se sentia respeitado pelo Nantes, depois de já ter pedido várias vezes um prolongamento do contrato, e falou dos seus planos de abandonar o clube francês.

Sala, de 28 anos, acabou por tomar a decisão de rumar ao Cardiff, que deveria pagar 17 milhões de euros pela sua contratação, um valor recorde para o clube galês.

O jogador argentino morreu em 21 de janeiro do ano passado, na sequência da queda do avião monomotor em que viajava no Canal da Mancha, a 20 quilómetros de Guernsey, tendo o seu corpo sido encontrado quase duas semanas depois.

No dia em que se assinala o primeiro aniversário da morte do jogador, o Nantes anunciou que vai homenagear Sala usando uma camisola especial, azul e branca, no jogo de domingo frente ao Bordéus.

"Porque ele sonhava em vestir a camisola da seleção da Argentina, os jogadores do Nantes vão trocar a sua habitual camisola verde e amarela, por uma branca e azul celeste", refere o clube, indicando que a camisola estará disponível para venda.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.