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Embaixadas e consulados moçambicanos vão passar a emitir passaportes e BI

O processo deixa de depender de brigadas enviadas pelo Serviço Nacional de Migração (Senami).

As embaixadas e consulados moçambicanos vão poder emitir passaportes e bilhetes de identidade, deixando o processo de depender de brigadas enviadas pelo Serviço Nacional de Migração (Senami), anunciou o director nacional de Identificação Civil, Domingos Jofane.

Em declarações ao diário moçambicano Notícias, aquele responsável afirmou que as representações diplomáticas passarão a contar com funcionários do Senami para a viabilização da iniciativa. "Com este processo, iremos aliviar os nossos concidadãos", que nalguns casos se vêem obrigados a regressar ao país para tratar de documentação, "com todos os custos que isso acarreta", disse Jofane, que não especificou a data do início da operação.

A medida, prosseguiu, também vai reduzir os custos de envio de brigadas do Senami ao estrangeiro para o atendimento aos pedidos de concessão de passaporte e Bilhete de Identidade. "Vamos consolidar o processo nas missões dos países com uma forte presença de moçambicanos. Decorre nalgumas embaixadas o processo de preparação dos técnicos da Direcção de Identificação Civil e do Senami, que passarão a levar a cabo este trabalho", afirmou Domingos Jofane.

Portugal, África do Sul, Etiópia e Alemanha serão os primeiros países a contarem com um serviço fixo de emissão de passaportes moçambicanos, por contarem com uma diáspora moçambicana considerável.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.