NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Trata-se das primeiras legislativas na região após a exclusão, em 2021, de cinco listas e 21 candidatos, 15 dos quais pró-democracia.
As eleições legislativas de Macau foram hoje agendadas para 14 de setembro, no que será o primeiro escrutínio para o parlamento local após a exclusão, em 2021, de candidatos pró-democracia.
O anúncio consta num despacho do chefe do Executivo publicado em boletim oficial. Num outro despacho, é fixado o limite de despesas para cada candidatura: 3.549.622 patacas (425,2 mil euros).
Trata-se das primeiras legislativas na região semiautónoma chinesa após a exclusão, em 2021, por parte da comissão que gere as eleições, de cinco listas e 21 candidatos, 15 dos quais pró-democracia, por "não defenderem a Lei Básica" (mini-constituição de Macau) e não serem "fiéis à RAEM [Região Administrativa Especial de Macau]".
A exclusão foi confirmada posteriormente pelo Tribunal de Última Instância, que deu "como assente" que, pelo menos, dois dos candidatos participaram em atividades de apoio incompatíveis com a legislação de Macau, nomeadamente vigílias de apoio às vítimas do massacre de Tiananmen.
Entre os candidatos excluídos estava Ng Kuok Cheong, deputado à Assembleia Legislativa desde 1992.
Ng fundou uma associação, a União de Macau para o Desenvolvimento da Democracia (UMDD), que durante mais de três décadas organizou vigílias pelas vítimas do 04 de junho de 1989.
A associação foi entretanto extinta, "tendo em conta a revisão da lei de segurança nacional e a imprevisibilidade do futuro", segundo justificou Au Kam San, outro dos fundadores, em declarações à Lusa em maio de 2023.
A decisão de exclusão de candidatos pró-democracia às legislativas na RAEM foi abordada pelo Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas, que, em 2022, expressou "sérias preocupações" com a violação do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP).
Numa reunião com este comité da ONU, Liu Dexue, então diretor dos Serviços para os Assuntos de Justiça de Macau, apontou que, segundo a Lei Básica, todos os residentes permanentes podem candidatar-se às eleições legislativas, sublinhando, porém, que esse direito "não é absoluto".
"Se são elegíveis ou não, a nossa comissão eleitoral tem o direito de fazer uma verificação e avaliação, e, se durante este processo, se constatar que, no passado, alguns membros participaram em atividades que envolvem a segurança nacional, que não defenderam o Lei Básica ou não foram leais à RAEM, podem ser declarados não elegíveis", explicou então.
O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos é um dos instrumentos que integram a Carta Internacional dos Direitos Humanos da ONU.
Em 1992, quando Macau era ainda um território administrado por Portugal, Lisboa procedeu à extensão desta convenção à região. Embora a China tenha assinado o tratado em 1998, nunca o ratificou, não estando vinculada às normas aí constantes.
Trinta e três deputados integram a Assembleia Legislativa de Macau, sendo que 14 foram eleitos por sufrágio direto, 12 por sufrágio indireto, através de associações, e sete foram nomeados pelo chefe do Governo local.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro