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Deputado britânico detido por alegado crime de violação

Lusa 27 de outubro de 2023 às 09:05
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Crispin Blunt, de 63 anos, deputado desde 1997 e ex-ministro, disse em comunicado que foi preso na quarta-feira pela polícia devido ao que considerou um "incidente".

Um deputado do Partido Conservador, que governa o Reino Unido, revelou hoje no X, anteriormente conhecido como Twitter, que foi detido e interrogado duas vezes pela polícia devido a um alegado crime de violação.

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Crispin Blunt, de 63 anos, deputado desde 1997 e ex-ministro, disse em comunicado que foi preso na quarta-feira pela polícia devido ao que considerou um "incidente", depois de ter sido interrogado pela primeira vez há três semanas, altura em que reportou a sua preocupação por uma "extorsão" não identificada.

A segunda vez que foi interrogado foi "no início desta manhã sob caução após detenção".

Blunt acrescentou que a sua prisão foi "desnecessária" e que continua "pronto para colaborar totalmente com a investigação" que, acredita, "terminará sem acusação".

"Não pretendo dizer mais nada sobre este assunto até que a polícia conclua as suas investigações", acrescentou.

O comunicado de Blunt foi publicado depois de a polícia de Surrey ter informado que prendeu um homem na manhã de quarta-feira, na cidade de Horley, cerca de 100 quilómetros a sul de Londres, sob suspeita de violação e posse de substâncias proibidas.

Um porta-voz da polícia revelou que o homem "foi libertado sob fiança enquanto se aguardam novas investigações".

O Partido Conservador suspendeu Blunt enquanto se aguarda pelo resultado da investigação policial, o que significa que permanece no Parlamento como independente.

Blunt já tinha anunciado que não voltará a ser candidato nas próximas eleições legislativas no Reino Unido, que devem realizar-se até janeiro de 2025.

Blunt é o último de uma série de deputados de diferentes partidos políticos a serem presos sob acusação de crime sexual.

Na quarta-feira, outro deputado dos Conservadores, Peter Bone, foi suspenso do Parlamento durante seis semanas, apesar de negar ter cometido qualquer irregularidade, após uma investigação considerar que tinha exercido ‘bullying’ e tido comportamento sexualmente inapropriado para com um funcionário.