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Democratas exigem publicação do relatório Mueller que "iliba" Trump

Líderes democratas do Congresso exigiram a publicação do relatório que concluiu não existirem provas de ingerência russa na campanha de Donald Trump para as eleições presidenciais de 2016.

Os líderes democratas do Congresso norte-americano exigiram a publicação do relatório do procurador especial Robert Mueller, que concluiu não existirem provas de coordenação entre a equipa de campanha de Donald Trump e Moscovo nas eleições presidenciais de 2016.

"É urgente que o relatório completo e todos os documentos associados sejam tornados públicos", defenderam, em comunicado, a líder dos democratas no Congresso dos EUA, Nancy Pelosi, e o líder da minoria do Senado, Chuck Schumer.

Por sua vez, os democratas Jerrold Nadler, Adam Schiff e Elijah Cummings, que lideram três importantes comités parlamentares no Congresso, consideraram que o relatório Mueller "não exonera o Presidente".

O procurador especial norte-americano Robert Mueller concluiu, após quase dois anos de investigação, não existirem provas de acordo ou coordenação entre a equipa de campanha de Donald Trump e Moscovo nas eleições presidenciais de 2016.

As conclusões do relatório, divulgadas no domingo pelo secretário da Justiça norte-americano, William Barr, constituem uma incontestável vitória para o Presidente dos Estados Unidos, que há meses repetia não ter havido qualquer "conluio", e melhoram as suas perspetivas de uma reeleição em 2020.

Mas, relativamente à outra questão central da investigação russa, a de uma eventual obstrução à Justiça pelo Presidente norte-americano, os democratas sublinharam que Mueller não chegou a "uma conclusão definitiva".

Na reação ao relatório divulgado por Barr, Donald Trump declarou-se "totalmente ilibado" e considerou "vergonhoso" ter sido sujeito a este processo.

"Não houve conluio, não houve obstrução, exoneração total e completa. Mantenhamos a América grande!", escreveu Trump, na sua conta da rede social Twitter, depois de ter classificado a investigação sobre se houve ou não acordo entre a sua equipa de campanha das presidenciais de 2016 e a Rússia para influenciar os resultados das eleições como uma "iniciativa de demolição ilegal que fracassou".

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