Ao todo, serão mais de 22 mil pessoas a aprender a fabricar e pilotar drones. Medida custará mais de €3 milhões ao governo.
As crianças na Lituânia vão aprender a construir drones para conseguirem lidar com uma possível futura ameaça russa. Segundo o jornal britânico The Guardian, o governo local espera ensinar mais de 22 mil pessoas, incluindo crianças em idade escolar.
Lituânia ensina crianças a construir drones contra ameaça russaMark Reinstein / MediaPunch /IPX
"Prevemos que 15.500 adultos e 7.000 crianças adquiram competências de controlo de drones até 2028. Em setembro, iremos abrir centros de controlo de drones em Jonava, Taurage e Kedainiai, e iremos abrir mais seis centros de formação em drones noutras regiões da Lituânia até 2028", avançou o ministro da Defesa, Dovile Šakaliene.
Este programa será adaptado aos diferentes grupos etários. Segundo o governo, os alunos entre os 8 e 10 anos irão aprender a construir e pilotar drones simples, já os alunos do ensino secundário irão fabricar peças e aprender a construir e pilotar drones avançados.
Com esta medida, o governo da Lituânia prevê gastar €3,3 milhões. Neste valor está já incluída a utilização de equipamento especializado - nomeadamente de drones de uso interno e externo, sistemas de controlo e transmissão de vídeo e ainda uma aplicação para formação de veículos aéreos não tripulados (UAVs). Segundo o The Guardian, esta formação será conduzida pela União de Atiradores da Lituânia em conjunto com Agência de Educação Não Formal da Lituânia, que irá formar as crianças do ensino básico e secundário.
A Lituânia, à semelhança da Estónia e Letónia, faz fronteira com a Bielorrússia, que é aliada de Moscovo, e, por isso, está desde 2022 em alerta máximo para uma possível guerra com a Rússia. No entanto, desde julho deste ano que o país tem vindo a aumentar o seu foco em tecnologia de drones, depois de dois destes aparelhos possivelmente russos terem cruzado a fronteira entre a Bielorrússia e a Lituânia.
Esta quarta-feira, também a Estónia expulsou um diplomata russo do país. "O diplomata em questão havia estado diretamente e ativamente envolvido em contaminar a ordem constitucional e o sistema jurídico da Estónia. A interferência contínua da embaixada russa nos assuntos internos da república da Estónia tem de acabar", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Margus Tsahkna.
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