Foram detidos o primeiro-ministro da Federação Bósnia Muçulmano-Croata, um alto responsável estatal e um empresário que recebeu cinco milhões de euros para adquirir o equipamento médico.
As autoridades da Bósnia detiveram hoje dois altos funcionários do Estado e um empresário envolvidos na importação de uma centena de ventiladores chineses que não funcionaram no tratamento de doentes infetados pelo covid-19.
De acordo com os jornais de Serajevo foram detidos o primeiro-ministro da Federação Bósnia Muçulmano-Croata, um alto responsável pelos Serviços de Proteção Civil e um empresário do setor do comércio de fruta que recebeu cinco milhões de euros do Executivo para adquirir o equipamento médico.
Os três indivíduos estavam a ser investigados num processo de lavagem de capitais, fraude e desvio de fundos do Estado, entre outros crimes.
A investigação começou em março após denúncias que relacionavam a empresa Silver Rasperry, uma pequena companhia de fruta com ligações ao poder político da Bósnia.
O relatório inicial da Procuradoria bósnia indicava que a importação dos ventiladores da República Popular da China não tinham as características adequadas para o tratamento dos pacientes afetados pela pandemia SARS-coV-2, além do preço das máquinas ser excessivo.
A companhia rejeitou que o preço da importação dos ventiladores estava inflacionado e que usou as ligações com a República Popular da China para levar a cabo o que designou "missão humanitária".
A Bósnia, país envolvido numa sangrenta guerra civil durante a década de 1990 é composta pela Federação Muçulmano-Croata e pelas entidades sérvias.
Covid-19: Bósnia descobre alegada fraude na compra de ventiladores
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