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Coronavírus: Número de mortes aumenta para 1.408 no Reino Unido

Foram registadas 180 mortes nas últimas 24 horas, uma descida diária em relação aos últimos dois dias. Há ainda 22 mil casos de pessoas infetadas, mais dois mil que no ano anterior.

O Reino Unido registou até agora 1.408 mortes entre 22.141 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus responsável pela pandemia da covid-19, informou hoje o Ministério da Saúde britânico.

O número de óbitos aumentou 180 nas últimas 24 horas, contra 209 no domingo e 260 no sábado, enquanto que o número de pessoas infetadas aumentou 2.107 relativamente ao valor divulgado no domingo, segundo a mesma fonte. 

Estes dados parecem mostrar o que um cientista que tem aconselhado o governo britânico na estratégia de combate à doença sugeriu hoje, ao afirmar que a pandemia covid-19 pode já estar a desacelerar no Reino Unido. 

"No Reino Unido, podemos ver alguns sinais precoces de desaceleração em alguns indicadores. Menos pelo número de mortes, que tem um desfasamento relativamente a quando as medidas entraram em vigor", afirmou esta manhã o epidemiologia Neil Ferguson, da universidade Imperial College London, à BBC Radio 4.

"Mas se olharmos para o número de internamentos hospitalares novos, isso parece estar a diminuir um pouco agora. Ainda não chegou ao pico [da curva], os números ainda podem aumentar a cada dia, mas a taxa desse aumento diminuiu."

O académico acredita que a desaceleração da disseminação da covid-19 foi o resultado das medidas de distanciamento social adotadas pelo governo britânico na semana passada, e indicou que existem sinais de semelhanças noutros países, sem indicar quais.

O regime de confinamento começou no Reino Unido há uma semana, tendo o primeiro-ministro, Boris Johnson, prometido na altura que as condições seriam revistas após três semanas.

Porém, no domingo, a sub-diretora-geral de saúde, Jenny Harries, admitiu que a normalidade poderá só ser restabelecida dentro de seis meses, e não de forma imediata.

"Nós antecipamos que os nossos números piorem na próxima semana, possivelmente duas, e depois temos de ver se conseguimos espalmar a curva e se começamos a ver o declínio", disse, numa conferência de imprensa.

Numa carta dirigida aos britânicos, Boris Johnson, que há uma semana se mostrou confiante em que seria possível reverter a situação em 12 semanas, reconheceu que poderão ser necessárias medidas mais duras.

"Não hesitaremos em ir mais longe (nas medidas de contenção) se o parecer médico e científico o indicar. Sabemos que as coisas vão piorar antes que começarem a melhorar", advertiu Johnson.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 396 mil infetados e perto de 25 mil mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.779 mortos em 97.689 casos confirmados até domingo.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 7.340, entre 85.195 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que tem maior número de infetados (143.055).

Os países mais afetados a seguir a Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.757 mortes reportadas até hoje (41.495 casos), a França, com 2.606 mortes (40.174 casos) e os Estados Unidos com 2.514 mortes (143.055 casos). 

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