Casillas e Fernando Alonso aderiram a uma campanha para unir atletas espanhóis com o objetivo de arrecadar 11 milhões de euros e ajudar mais de um milhão de pessoas na luta contra a covid-19.
Coronavírus: Casillas em campanha de angariação de fundos
Os espanhóis Iker Casillas e Fernando Alonso aderiram hoje a uma campanha para unir os atletas espanhóis, com o objetivo de arrecadar 11 milhões de euros (ME) e ajudar 1.350.000 pessoas na luta contra a pandemia da covid-19.
A iniciativa, anunciada hoje pelo tenista Rafael Nadal e o basquetebolista Pau Gasol, visa reunir fundos para o projeto 'Cruz Vermelha Responde', destinado às pessoas mais afetadas pelo novo coronavírus.
"Perante esta difícil situação de saúde pública que está a assolar Espanha e o mundo, são estes os momentos de ajudar e colaborar. Deixo aqui uma palavra de alento a todos os que estão a trabalhar sem descansar, médicos, enfermeiros, todos os profissionais de saúde", disse Iker Casillas, num vídeo divulgado nas redes sociais.
O ex-futebolista internacional espanhol e antigo guarda-redes do FC Porto, de 38 anos, deixou um "sentido abraço a todas as pessoas que perderam familiares" devido ao novo coronavírus e deixou uma garantia aos que estão a lutar contra a covid-19.
"Vamos lutar por vocês. Não estão sozinhos. Os desportistas espanhóis querem ajudar-vos e, por isso, uno-me à campanha 'Cruz Vermelha Responde'. O meu donativo já está a caminho e acredito que todos nos vamos unir para alcançar a nossa maior vitória", expressou o futuro candidato à presidência da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
O piloto Fernando Alonso, campeão mundial de Fórmula 1 em 2005 e 2006, também anunciou ter-se juntado à iniciativa: "Junto-me ao apelo da 'Cruz Vermelha Responde'. Agora, cabe-nos alcançar a nossa maior vitória. Eu já contribuí."
Espanha é o quarto país do mundo com mais casos de infeção (mais de 56.000) e o segundo que registou mais mortes (mais de 4.000).
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 480 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 22.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com quase 260.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até quarta-feira.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 60 mortes e 3.544 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.
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