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Conflito no Mali provocou cerca de 500 vítimas civis até Agosto

Ataques e execuções em massa que causaram ainda a morte de dezenas de combatentes.

O conflito no Mali provocou cerca de 500 vítimas este ano, até agosto, em ataques e execuções em massa que causaram ainda a morte de dezenas de combatentes, segundo um relatório da Federação Internacional de Direitos Humanos publicado hoje.

De acordo com o relatório daquele grupo de defesa de direitos humanos, desde o início de 2018, o centro de Mali tem sido palco de violência extrema.

A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) indica que cerca de 40% de todos os ataques ocorridos, sobretudo no centro do país, tornaram atualmente o Mali na zona mais perigosa naquela área do continente africano.

De acordo com o relatório, mais de 15.000 pessoas tiveram que fugir da perseguição e violência no país, inclusive ataques por vários grupos 'jihadistas'.

Somente nos meses de abril a junho de 2018 pelo menos 287 pessoas foram mortas na violência comunitária, 91% das quais eram homens, segundo o relatório.

A FIDH e a AMDH (Associação Marroquina de Direitos Humanos) contabilizaram, anteriormente, pelo menos 117 mortos e 87 feridos em confrontos intercomunitários nas regiões de Mopti e Ségou ocorridos em 2016 e 2017.

O balanço de dois anos de crise no centro de Mali aponta para pelo menos 1.200 mortos, centenas de feridos e, estima a FIDH, quase 30.000 deslocados e refugiados.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.