Sábado – Pense por si

Colisão entre dois comboios na Argentina faz cerca de 60 feridos

Lusa 10 de maio de 2024 às 18:43
As mais lidas

Incidente ocorreu "devido a causas que estão a ser investigadas e, como resultado do incidente, o vagão da formação vazia, a locomotiva e a primeira carruagem do comboio de passageiros descarrilaram", adiantou a empresa Trenes Argentinos em comunicado.

Uma colisão entre dois comboios esta sexta-feira em Buenos Aires, na Argentina, fez mais de 60 feridos, na maioria ligeiros e sem registo de vítimas mortais, segundo os serviços de emergência.

REUTERS/Agustin Marcarian

Em comunicado, a empresa Trenes Argentinos informou que um comboio de passageiros com sete carruagens colidiu com um comboio de manutenção composto por uma locomotiva e uma carruagem vazia numa ponte ferroviária no distrito de Palermo.

O incidente ocorreu "devido a causas que estão a ser investigadas e, como resultado do incidente, o vagão da formação vazia, a locomotiva e a primeira carruagem do comboio de passageiros descarrilaram", adiantou o comunicado.

De acordo com os serviços de emergência de Buenos Aires (SAME), 90 passageiros foram assistidos e avaliados no local, para onde foram enviadas várias dezenas de ambulâncias e, dos 60 feridos, 30 foram transferidos para hospitais com ferimentos.

Os serviços de emergência confirmaram ao jornal 'Clarín' que a maior parte dos feridos não eram graves, embora tenha sido necessária a intervenção de um helicóptero para transferir uma pessoa com traumatismo torácico e uma fratura dos membros superiores.

Os bombeiros no local indicaram que ninguém ficou encarcerado no incidente.

"Não houve vítimas mortais", disse o autarca de Buenos Aires, Jorge Macri, acrescentando que "de momento, não há informações suficientes sobre as causas do acidente".

"Há queixas de roubo de cabos, mas queremos colocar nas mãos da justiça tudo o que a Trenes Argentinos vai investigar", disse o Ministro dos Transportes da Argentina, Franco Mogetta.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.