Sábado – Pense por si

Colegas da mãe de Maëlys oferecem-lhe três anos de licença de trabalho

Diogo Barreto
Diogo Barreto 17 de fevereiro de 2018 às 09:11

Os colegas da mãe da menina que foi encontrada morta "doaram" horas de forma a atenuar o sofrimento de Jennifer que trabalhava como enfermeira num hospital.

A filha de Jennifer Cleyet-Marrel desapareceu durante o Verão de 2017. A menina estava num casamento quando foi raptada. Meses depois o raptor confessa ter matado Maëlys de Araújo e indica onde estava o corpo da mesma. Posteriormente, numa tentativa de atenuar, aind que ligeiramente, a dor da mãe de Maëlys, os seus colegas de trabalho no hospital francês de Pontarlier, perto da fronteira com a Suíça, decidiram oferecer-lhe horas de trabalho que se traduzem num total de 572, que associados aos dias de descanso equivalem a três anos em que a mãe da menina não terá de trabalhar e não perderá salário.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.