Todos os resgatados estão a bordo do navio humanitário Open Arms. Pelo menos seis pessoas precisam de ser transferidas para terra, incluindo um bebé e um outro menor.
Pelo menos cinco migrantes morreram na sequência de um naufrágio na rota do Mediterrâneo Central e cerca de outros 100 foram resgatados pelo navio humanitário da Proativa Open Arms, divulgou hoje a organização não-governamental (ONG) espanhola.
Em declarações à agência espanhola EFE, fontes da ONG explicaram que "todos os resgatados já estão a bordo" do navio humanitário "Open Arms", indicando que pelo menos seis pessoas precisam de ser transferidas para terra, incluindo um bebé e um outro menor do sexo masculino.
Assim que concluir a contagem dos migrantes resgatados, a ONG espanhola vai enviar às autoridades italianas um pedido para a transferência imediata destas seis pessoas, mas também para solicitar que as restantes possam desembarcar num porto seguro, indicaram as mesmas fontes.
A rota central é encarada como a mais mortal do Mar Mediterrâneo e sai da Argélia, Tunísia e Líbia em direção à Itália e a Malta.
A embarcação envolvida neste naufrágio estava à deriva em alto mar pelo menos desde terça-feira.
Após ter sido informado por um avião da operação de vigilância da Frontex (agência europeia de controlo das fronteiras) da localização exata da embarcação, e depois de várias horas de buscas, o navio da ONG espanhola dirigiu-se para o local.
Já no local, a Proativa Open Arms conseguiu distribuir coletes salva-vidas e máscaras, mas o chão da embarcação cedeu e todas as pessoas caíram na água.
"É o que acontece quando as pessoas ficam abandonadas durante dias no mar", referiram as fontes da ONG.
De acordo com a Proativa Open Arms, este é o segundo resgate que faz nas últimas 24 horas.
Na terça-feira, a ONG espanhola conseguiu salvar 85 pessoas que estavam a bordo de uma embarcação muito danificada, que tinha uma grande quantidade de gasolina derramada no interior, bem como estava a deixar entrar água.
O navio "Open Arms" zarpou do porto da cidade espanhola de Barcelona no dia 04 de novembro com destino ao Mediterrâneo Central, zona que foi hoje classificada pela ONG Proativa Open Arms como "a maior vala comum do planeta".
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