O ciberataque lançado na sexta-feira contra vários países e organizações foi de "um nível sem precedentes"
O ciberataque lançado na sexta-feira contra vários países e organizações foi de "um nível sem precedentes", revelou hoje o gabinete europeu da Europol.
"O ataque recente é de um nível sem precedentes e vai exigir uma investigação internacional complexa para identificar os culpados", indica um comunicado do gabinete europeu de polícias Europol.
O Centro Europeu contra a Cibercriminalidade (EC3) "colabora com as unidades de cibercriminalidade dos países afectados e com os maiores parceiros industriais de forma a atenuar a ameaça e socorrer as vítimas", acrescenta o comunicado.
O ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu principalmente empresas de telecomunicações e energia mas também a banca, segundo a multinacional de serviços tecnológicos Claranet.
Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da sua rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema, já a Portugal Telecom alertou os seus clientes para o vírus perigoso ('malware') a circular na Internet, pedindo aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no 'email'.
A Polícia Judiciária está a acompanhar e a tentar perceber o alcance do ciberataque que tem como alvo empresas, segundo o director da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da PJ.
No Reino Unido foram reportados importantes problemas informáticos em Hospitais do serviço nacional de saúde.
Em Espanha, a multinacional de telecomunicações Telefónica foi obrigada a desligar os computadores da sua sede em Madrid, depois de detectar um vírus informático que bloqueou alguns equipamentos.
Em França, as fábricas da Renault pararam devido ao ataque. A paragem da produção "faz parte das medidas de proteção tomadas para evitar a propagação do vírus", declarou à AFP um porta-voz do grupo.
Os ministros das Finanças do G7, reunidos hoje em Itália, vão concentrar-se na cibersegurança, um tema que já constava na agenda do encontro quando ocorreram os ataques informáticos.
"Temos um acordo que abrange vários assuntos...entre os quais a luta contra os crimes informáticos que, infelizmente, estão na actualidade", comentou o ministro das Finanças italiano, Pier Carlo Padoan.
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