As cheias que afetaram a Áustria, República Checa, Hungria, Roménia, Polónia e Eslováquia, devido à tempestade Boris, levaram centenas de milhares de pessoas a serem retiradas.
As mortes devido às cheias no centro da Europa já chegaram às dezasseis, existindo ainda várias pessoas desaparecidas. Os países mais afetados até ao momento são a República Checa, a Polónia e a Áustria e as suas autoridades já alertaram que o pior pode estar por vir.
REUTERS/Leonhard Foeger
O número de vítimas na Polónia já chegou a cinco, tendo morrido um cirurgião que tentava chegar ao hospital de Nysa, no sudoeste do país, além de outras quatro pessoas nas cidades de Bielsko-Biala e Ladek-Zdrój, ambas no sul.
Já na Áustria os meios de comunicação locais estão a relatar a morte de dois homens, de 70 e 80 anos que se afogaram após ficarem presos nas suas casas devido às enchentes. Neste caso as cheias estão a afetar sobretudo a região nordeste, sendo as vítimas mortais de Böheimkirchen e Sierndorf.
Na República Checa o responsável pela polícia, Martin Vondrášek, avançou que uma mulher se afogou num riacho que transbordou perto de Bruntál, uma cidade com cerca de 15 mil habitantes no nordeste. Existem ainda sete pessoas que se encontram desaparecidas.
No fim de semana já tinham morrido sete pessoas na Roménia.
As cheias que afetaram a Áustria, República Checa, Hungria, Roménia, Polónia e Eslováquia, devido à tempestade Boris, levaram centenas de milhares de pessoas a serem retiradas das suas casas naquela que já é considerada a pior inundação registada na região em mais de duas décadas. Estava previsto que a chuva diminuísse em muitas zonas esta segunda-feira, no entanto o caudal dos rios ainda vai demorar a voltar ao normal pelo que muitas cidades continuam em alerta.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, declarou estado de emergência nas áreas inundadas e anunciou um fundo de emergência de mil milhões de zlotys, cerca de 23 milhões de euros. Já o seu homólogo húngaro, Viktor Orbán, cancelou todos os seus compromissos internacionais, incluindo a presença em Estrasburgo para o plenário do Parlamento Europeu.
A tempestade Boris provocou a inundação de ruas, o corte de eletricidade e deixou bairros inteiros submersos: "Moro aqui há 16 anos e nunca vi uma enchente destas", referiu a austríaca Judith Dickson à rádio pública.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.