Primeiro-ministro britânico lembrou que o adiamento foi "imposto ao governo contra a sua vontade" por uma lei aprovada pelo parlamento, mas prometeu que não vai "perturbar deliberadamente o funcionamento da UE".
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, escreveu esta segunda-feira ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, a confirmar que aceita o adiamento da data do Brexit, apesar de discordar.
Johnson lembrou que o adiamento foi "imposto ao governo contra a sua vontade" por uma lei aprovada pelo parlamento, e que, nos termos do diploma, teria de aprovar a proposta da União Europeia.
"Devo fazer a minha opinião clara de que este prolongamento indesejado da permanência do Reino Unido na UE é prejudicial para a nossa democracia e para a relação entre nós e os nossos amigos europeus", vinca.
O primeiro-ministro prometeu que não vai "perturbar deliberadamente o funcionamento da UE", mas que vai defender os direitos do Reino Unido enquanto fizer parte do bloco.
Os 27 Estados-membros da União Europeia concordaram hoje com um novo adiamento do ‘Brexit' até 31 de janeiro, oferecendo, contudo, ao Reino Unido a possibilidade de abandonar mais cedo o bloco caso o parlamento ratifique o Acordo de Saída.
A extensão flexível do período do Artigo 50.º do Tratado da UE permitirá ao Reino Unido sair mais cedo do bloco caso o parlamento britânico aprove finalmente o acordo firmado pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, e por Bruxelas e já ratificado pelos chefes de Estado e de Governo dos 27.
O governo apresentou uma moção propondo a realização de eleições legislativas antecipadas a 12 de dezembro, mas precisa do apoio de dois terços dos 650 deputados, equivalente a 434 deputados.
Se for chumbada, como em duas ocasiões em setembro, outros dois partidos da oposição, os Liberais Democratas e o Partido Nacionalista Escocês (SNP) anunciaram a intenção de introduzir um projeto de lei para agendar as eleições para 09 de dezembro.
Desta forma, as eleições podem ser viabilizadas por uma maioria simples.
Boris Johnson confirma que governo aceita adiamento do Brexit até 31 de janeiro
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