Pessoas próximas do presidente dos Estados Unidos afirmam que o presidente pode vir a desistir em breve da corrida. Está a fazer um "exame de consciência", dizem.
Várias pessoas próximas a Joe Biden acreditam que o atual presidente dos Estados Unidos e candidato à presidência "começou a aceitar a ideia" de que pode não conseguir vencer nas eleições de novembro e que "pode ter de desistir da corrida", escreve o jornal norte-americanoThe New York Times.
A agência Reuterstinha também avançado que Biden estaria a fazer um "exame de consciência" sobre a possibilidade de desistir da corrida à Casa Branca. Fontes democratas confirmam à agência de notícias que acreditam que a saída é uma "questão de tempo".
"Ele não está a vacilar em nada. O Presidente tomou a sua decisão. Joe Biden disse que vai candidatar-se à presidência dos EUA. A nossa campanha está a avançar", disse o vice-diretor da campanha de Biden, Quentin Fulks.
Nas últimas semanas têm surgido várias pressões internas para que o atual presidente desista da corrida a favor de um candidato mais capaz de vencer Donald Trump. A notícia doNew York Timessurge depois de oWashington Postter avançado que o antigo presidente norte-americano Barack Obama disse a algumas pessoas próximas que o trajeto de Joe Biden até à vitória está mais dificultado.
Também esta quinta-feira, a CNN noticia que a ex-presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse em privado a Joe Biden, numa conversa recente, que as sondagens mostram que não pode derrotar Donald Trump e que o presidente pode destruir as hipóteses dos democratas de ganharem a Casa Branca em novembro se continuar a tentar um segundo mandato.
O presidente dos Estados Unidos está, neste momento, isolado na sua casa de férias no Delaware depois de ter testado positivo à covid-19.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
