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Berlim prolonga horário de votação devido às longas filas e falta de boletins

Lusa 26 de setembro de 2021 às 17:56
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Várias secções eleitorais tiveram de fechar temporariamente porque ficaram sem boletins de voto,

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Longas filas e falta de boletins de votos levaram a que as autoridades que gerem a votação na cidade-estado de Berlim prolonguem o horário de voto até depois das 18:00 (17:00 em Lisboa).

De acordo com o "Der Tagesspiegel", em várias assembleias de voto da capital alemã os boletins de voto acabaram ao início da tarde e o reabastecimento foi difícil de organizar por causa da maratona e do encerramento parcial do trânsito na cidade.

Ainda segundo o jornal, as autoridades responsáveis pela votação ao nível federal vão permitir que todas as pessoas que esperam na fila possam votar, mesmo depois das 18:00, mas quem chegar mais tarde já não poderá depositar o voto.

"Várias secções eleitorais tiveram de fechar temporariamente porque ficaram sem boletins de voto, outras receberam boletins de voto errados", pode ler-se na página online do jornal.

Os distritos de Friedrichsain, Kreuzberg, Charlottenburg e Wilmersdorf foram alguns dos afetados.

Tal como no resto país, os berlinenses votam hoje nas eleições gerais com vista a escolher um novo governo e o sucessor de Angela Merkel, depois de 16 anos de governação.

Berlim também se despede do seu líder, o autarca Michael Müller (do SPD), que desta vez concorre para um lugar no Bundestag (o parlamento alemão).

A capital alemã escolhe ainda os responsáveis pelos seus doze distritos, uma votação que acontece a cada cinco anos.

A sexta, e última cruz, vai para um referendo consultivo sobre a expropriação das sociedades imobiliárias que detenham mais de 3.000 habitações na cidade. A votação surge depois de uma petição que recolheu mais de 346 mil assinaturas.

No resto do país as mesas de voto encerram às 18:00 locais. 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.