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Autoridades argentinas obrigam menina de 11 anos violada a dar à luz

Cátia Andrea Costa 28 de fevereiro de 2019 às 16:40

Autoridades ignoraram as ordens do tribunal que permitiam a interrupção da gravidez, por ser resultado de uma agressão sexual. Criança pedira para não ter o bebé, que nasceu com cinco meses e dificilmente irá sobreviver à cesariana.

"Quero que tirem de dentro de mim o que o velho lá pôs". O pedido foi feito por uma menina de 11 anos que engravidou por ter sido violada pelo marido da avó quando foi apresentar queixa às autoridades de Tucumán, no norte da Argentina. Num país com leis restritivas sobre a interrupção voluntária da gravidez, a criança teve parecer positivo por parte do tribunal por a gestação resultar de um abuso sexual. Mas a ordem judicial não foi cumprida e, após 23 semanas de gravidez, a criança foi submetida a uma cesariana – os médicos consideram que o bebé, de apenas cinco meses, tem baixas probabilidades de sobrevivência.

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