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Atentados em Paris: o terror no coração da Europa

Nuno Tiago Pinto, enviado especial a Paris 18 de março de 2016 às 17:20

Estavam na esplanada, no restaurante, no concerto, à porta do estádio. Eram pessoas comuns em lugares comuns de Paris. Mais de uma centena foram assassinadas por oito terroristas armados. "Foi o nosso 11 de Setembro", disseram os franceses, com a certeza de que haverá mais

 Há muito que França se preparava para a possibilidade de um atentado terrorista. Entre os responsáveis pelos serviços de segurança, havia apenas três dúvidas: Quando? Onde? E qual a dimensão? Os indícios estavam à vista. "Em 10 meses tivemos o Charlie Hebdo com os irmãos Kouachi, o supermercado judeu, com Amedy Coulibaly, o ataque a uma patrulha de militares em Nice, o ataque a um posto de polícia em Jouè-lès-Tours, o ataque a uma fábrica de produtos químicos por um homem que degolou o patrão, um sujeito que matou um automobilista e se feriu quando tentava atacar uma igreja cheia de fiéis em Villejuif, o atirador do [comboio] Thalys que foi neutralizado e dois ataques a salas de espectáculos  impedidos a tempo", enumera à SÁBADO Serge Dumont, antigo responsável do contraterrorismo da Polícia Judiciária francesa. "Sabíamos que não tinha acabado. Só não pensámos que poderia haver um conjunto de acções coordenadas e simultâneas."

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