Com outros sete activistas, Luaty Beirão voltou hoje a ser detido pela polícia angolana. LIbertados ao fim de duas horas, queixam-se de violência policial
Luaty Beirão voltou hoje a ser detido pela polícia angolana. O rapper luso-angolano foi detido juntamente com outros sete activistas depois de terem tentado visitar Francisco Gomes Mapanda, preso desde Março por ter interrompido o julgamento de Luaty ao gritar "palhaçada".
Segundo avança a agência Lusa, depois de falar com Mónica Almeida, mulher de Luaty Beirão, os activistas estiveram presos durante duas horas tendo sido alvo de agressões por parte da Polícia Nacional de Angola.
Ao Observador, Divac Freire contou o momento das detenções à porta da prisão. "Eles não nos informaram porquê [o impedimento de visitar Mapanda] e quando eram 10h50 nós fomos ver o que se passava, pedimos uma justificação mas eles não deram explicação e fecharam o portão", diz Divac Freire, um activistas que acabaria detido depois de, em protesto, ter começado a bater na porta da prisão. "A polícia foi muito agressiva, começaram a arrastar as pessoas, começaram a agredir. Houve tortura, houve agressões, houve muita violência. Alguns até ficaram com hematomas", conta Divac Freire que acabaria algemado e levado para a esquadra.
Activistas angolanos libertados com acusações de violência policial
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.