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25 mortos devido a erupção vulcânica na Guatemala

04 de junho de 2018 às 08:09
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A pior erupção dos últimos anos na Guatemala provocou, pelo menos, 25 mortos e 20 feridos. Presidente Jimmy Morales anunciou que vai declarar o estado de emergência no país.

Pelo menos 25 pessoas morreram e 20 ficaram feridas na sequência da erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala, no domingo, segundo um novo balanço da Proteção Civil guatemalense. "O balanço às 21h (4h em Lisboa) é de 25 mortos", disse o porta-voz da Coordenação de Gestão de Desastres da Guatemala, David de Leon.

No balanço divulgado anteriormente, as autoridades davam conta de seis mortos e 20 feridos. De acordo com as autoridades, 3.100 pessoas das comunidades próximas já foram retiradas das habitações devido à queda das cinzas, que começaram agora a afetar uma área populacional com cerca de 1,7 milhões de pessoas.

A erupção que se iniciou no domingo é a mais forte dos últimos anos e está a provocar espessas colunas de cinzas que sobem até cerca de 10 mil metros de altura e caem depois num raio alargado, chegando mesmo à Cidade da Guatemala. O Presidente da Guatemala, Jimmy Morales, anunciou que vai declarar o estado de emergência, sujeito a aprovação do Congresso, e pediu aos cidadãos que estejam atentos aos avisos das autoridades de emergência.

A pista do aeroporto internacional La Aurora, na capital, foi entretanto encerrada, por motivos de segurança. Imagens de vídeo publicadas pelos media locais mostram paisagens carbonizadas, nos locais onde as torrentes de lava entraram em contacto com as casas.

"Atualmente, o vulcão continua a entrar em erupção e existe um alto potencial para avalanchas de detritos (piroclásticos)", escreveu a agência gestão de desatres na rede social Twitter, citando Eddy Sanchez, diretor do Instituto de Sismologia e Vulcanologia (Insivumeh) guatemalteco. Segundo Sanchez, as torrentes de lava atingiram temperaturas de cerca de 700 graus Celsius.

O vulcão, de 3.763 metros de altura, situa-se nas regiões de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, a 50 quilómetros a oeste da capital de Guatemala, zonas que são, por isso, as mais afetadas.

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