Texto representa um êxito para os Estados Unidos, que conseguiram convencer a China e a Rússia a aumentar a pressão internacional sobre Pyongyang
O Conselho de Segurança da ONU adoptou este sábado, por unanimidade, uma resolução reforçando fortemente as sanções impostas à Coreia do Norte, que, se for respeitada, privará Pyongyang de mil milhões de dólares de receitas anuais.
Uma nova resposta aos programas balístico e nuclear norte-coreanos, o texto representa um êxito para os Estados Unidos, que conseguiram convencer a China - principal apoiante de Pyongyang - e a Rússia a aumentar a pressão internacional sobre a Coreia do Norte, acusada de ser uma "ameaça global".
A resolução 2371 visa proibir a obtenção de receitas das exportações norte-coreanas, nomeadamente nos sectores do carvão, do ferro e das pescas.
Esta nova resolução tem por objectivo obrigar Pyongyang a negociar, após o seu primeiro disparo de um míssil intercontinental, a 4 de Julho, considerado pelas grandes potências como uma ameaça para a segurança mundial.
A Coreia do Norte procedeu a 28 de Julho ao disparo de um segundo engenho similar. "[A resolução] permite enviar uma mensagem forte ao regime norte-coreano", congratulou-se a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley.
Depois desses testes, é "mais que nunca urgente pôr termo aos programas nuclear e balístico norte-coreanos e de conduzir Pyongyang à mesa das negociações", disse o seu homólogo francês, François Delattre.
"Devemos fazer tudo o que pudermos para exercer pressão sobre esse regime, fazer pressão sobre Kim Jong-un e aqueles que o rodeiam, para que eles cheguem à conclusão de que é do seu interesse desnuclearizar", dissera antes H.R. McMaster, conselheiro para a Segurança Nacional do Presidente norte-americano, Donald Trump.
As novas sanções visam impedir as exportações norte-coreanas de ferro, minérios de ferro, chumbo, minérios de chumbo, peixe e crustáceos.
Em contrapartida, elas não dizem respeito, como referido no início das negociações, há um mês, ao abastecimento de produtos petrolíferos à Coreia do Norte.
O texto "impõe uma interdição em sectores inteiros das exportações" norte-coreanas, regozijou-se um diplomata que solicitou o anonimato.
Na resolução, a Coreia do Norte é acusada de efectuar um "desvio maciço dos seus fracos recursos" para continuar a desenvolver "armas nucleares e vários programas dispendiosos de mísseis balísticos".
Desde o primeiro teste nuclear norte-coreano, em 2006, a ONU impôs seis pacotes de sanções à Coreia do Norte, dois dos quais claramente mais severos que os anteriores, no ano passado, incluindo medidas que afectam a economia do país.
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