Sábado – Pense por si

"A corrupção é natural"

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 28 de maio de 2015 às 09:51

Em entrevista à SÁBADO, o cientista político fala sobre as principais ameaças à democracia e à paz mundial

Francis Fukuyama é uma estrela. Internacional. Daquelas que quando lançam um novo livro passam meses em digressão mundial. É assim desde 1989, ano em que escreveu o artigo premonitório que o lançou para o estrelato dos pensadores políticos contemporâneos,O fim da História. Nele, Fukuyama defendia que ao derrotar o comunismo, a democracia liberal tornar-se-ia o sistema dominante e o conflito ideológico que marcou a segunda metade do século XX acabaria. Meses depois, a União Soviética implodia – e Fukuyama ganhou uma aura de alguém capaz de prever o futuro geopolítico da Humanidade.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.