Secções
Entrar

Tyler Robinson terá revelado o porquê de ter assassinado Charlie Kirk num bilhete deixado ao namorado. Acusação pede pena de morte

Luana Augusto 17 de setembro de 2025 às 08:41

Suspeito deixou um bilhete debaixo do teclado ao colega de quarto, a confessar o crime. Tyler está agora acusado se sete crimes e pode ser condenado à pena de morte.

, o jovem de 22 anos suspeito de ter , terá deixado um bilhete ao namorado onde admitia, alegadamente, ter cometido o crime. O documento foi divulgado esta terça-feira, quando o procurador do condado de Utah, Jeff Gray, anunciou as sete acusações imputadas a Robinson e revelou que a acusação iria pedir a pena de morte para o suspeito, acusado de homicídio qualificado.
Tyler Robinson acusado do homicídio de Charlie Kirk, crime que planeou com o namorado Utah Governor's Office via AP
De acordo com Jeff Gray, o colega de quarto com quem Robinson manteria uma relação amorosa, terá recebido uma mensagem a 10 de setembro, já depois do assassinato de Charlie Kirk na Universidade Utah Valley, a dizer: "Olha para debaixo do meu teclado". Lá, o namorado encontrou um bilhete onde se lia: "Tenho a oportunidade de eliminar o Charlie Kirk e vou aproveitá-la", refere o documento de acusação. Já numa troca de mensagens, o colega de quarto terá questionado duas vezes se Robinson estaria a falar a sério e o suspeito disse que sim. "Desculpa por te ter envolvido". Questionado sobre o porquê de ter assassinado o ativista, Robinson respondeu: “Estava farto do ódio dele. Alguns tipos de ódio não podem ser negociados”. Segundo o documento de acusação, citado pela revista People, Robinson estaria a planear este ataque "há pouco mais de uma semana" e terá começado a enviar mensagens ao colega de quarto enquanto estava ainda em Orem - onde pretendia recuperar a espingarda usada no assassinado. Ao que tudo indica, o suspeito não terá conseguido levar a arma consigo, que estava embrulhada numa toalha e abandonada numa floresta, porque "a maior parte daquele lado da cidade estava bloqueada". Este cenário terá deixado Robinson preocupado, uma vez que a arma era um presente de família. "Estou preocupado com o que o meu pai faria se eu não devolvesse a espingarda do meu avô", escreveu. "Estou preocupado com as impressões digitais que deixei no arbusto onde troquei de roupa." Mais tarde, Robinson pediu que o colega de quarto apagasse as mensagens - o que fez com que fosse acusado de manipulação de testemunhas - e o pai pediu "fotos da espingarda" depois de o FBI ter "única" usada no homicídio. Robinson acabaria por dizer ao namorado que se iria entregar depois de os pais o terem reconhecido nas imagens de vigilância divulgadas pelo FBI. Foi um amigo da família que o convenceu a entregar-se. "Tu és tudo aquilo com que que eu me preocupo, amor. Estou muito mais preocupado contigo", escreveu Robinson ao pedir ao colega de quarto que não falasse com a comunicação social e que ficasse em silêncio caso fosse questionado pela polícia. O namorado, sujo nome não foi divulgado, estará agora a cooperar com as autoridades, escreve a revista People. Robinson está acusado de sete crimes, incluindo de homicídio qualificado, obstrução de justiça, manipulação de testemunhadas e disparo de arma de fogo com intenção criminosa. Além disso, é acusado de ser responsável por atos violentos na presença de crianças. Permanecerá detido até à leitura da sentença sem a possibilidade de sair em liberdade mediante pagamento de fiança.
Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela