Putin ameaça atacar "centros de decisão" em Kiev com o novo míssil

Até ao momento, as forças russas decidiram não atacar edifícios governamentais na capital ucraniana, que está fortemente protegida para evitar ataques aéreos. Porém o líder russo já indicou que o míssil hipersónico Oreshnik, lançado pela primeira vez na semana passada, está fora do alcance das defesas aéreas.

"É claro que vamos responder aos ataques que estão a acontecer em território russo com recurso a mísseis de longo alcance de fabrico ocidental. Incluíndo, como já foi dito, através da continuação de testes do Oreshnik em condições de combate, tal como foi feito a 21 de novembro", indicou Putin numa reunião da aliança de segurança dos ex-países soviéticos, que está a ter lugar no Cazaquistão.

Vladimir Putin acrescentou que "neste momento, o ministro da Defesa e o chefe de estado maior estão a escolher alvos para atacar o território ucraniano. Estes podem ser infraestruturas militares, indústrias e empresas de defesa ou centros de decisão em Kiev".

Estas declarações surgem no seguimento da troca de ataques com recurso a mísseis. A 19 de novembro, a Ucrânia usou o sistema balístico ATACMS que lançou sobre território russo, após autorização do presidente dos EUA. Em resposta, a Rússia lançou o Oreshnik, a 21 e alega que nos dias 23 e 25, a Ucrânia voltou a usar sistemas ATACMS contra o seu território.

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