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Meta levanta restrições às contas de Trump no Facebook e Instagram

Lusa 13 de julho de 2024 às 14:47

As contas de Trump no Facebook e no Instagram foram suspensas por dois anos após os tumultos no Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 e reativadas em março de 2023.

A Meta vai levantar as restrições impostas às contas de Donald Trump no Facebook e no Instagram, alegando a necessidade de todos os candidatos terem igualdade de acesso a estas redes em ano de eleições nos Estados Unidos.

REUTERS/Eduardo Munoz/ File Photo/File Photo

Donald Trump, "como candidato do Partido Republicano, não estará sujeito a sanções de suspensão reforçadas", informou a Meta Platforms Inc, numa atualização de uma publicação feita em 25 de janeiro de 2023, quando as contas do ex-presidente dos Estados Unidos no Facebook e no Instagram foram sujeitas a várias restrições.

As contas de Trump no Facebook e no Instagram foram suspensas por dois anos após os tumultos no Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 e reativadas em março de 2023, segundo a Agência France-Presse (AFP).

Na altura, a empresa avisou Trump de que enfrentaria "sanções mais severas em caso de reincidência", e que poderia voltar a ser suspenso caso infringisse as normas.

"Dadas as convenções partidárias que ocorrerão em breve, incluindo a convenção republicana da próxima semana, os candidatos a presidente dos Estados Unidos serão formalmente nomeados em breve", escreveu agora a Meta na atualização.

"Ao avaliarmos a nossa responsabilidade de permitir a expressão política, acreditamos que o povo americano deveria poder ouvir os candidatos a presidente numa mesma base", acrescentou e empresa.

Em declarações ao jornal "The Hill", a campanha do atual presidente dos EUA e rival eleitoral de Trump, Joe Biden, considerou a medida "imprudente".

O porta-voz nacional da campanha de Biden, Charles Lutvak, afirmou que restaurar o acesso de Trump às redes sociais "é como segurar um megafone para um racista que gritará aos quatro ventos o seu ódio e supremacia branca e tentará generalizá-los".

"É certamente um ataque direto à nossa segurança e à nossa democracia", lamentou o porta-voz, citado pela agência EFE.

No seu perfil no Facebook, Donald Trump é seguido por 34 milhões de utilizadores.

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