"Matem o maior número de pessoas." As notas dos militantes do Hamas
Documentos trazidos pelos militantes do Hamas que foram mortos em kibbutz revelam as ordens e a informação recolhida antes dos ataques.
Militantes do grupo terrorista Hamas que foram mortos durante os ataques de 7 de outubro, pelas equipas de segurança doskibbutz (comunidades agrícolas israelitas), tinham consigo ordens escritas para matar o maior número de pessoas possível e só depois fazer reféns.
O jornal norte-americanoWall Street Journalteve acesso a esses documentos, considerados autênticos por uma fonte do governo israelita.
Um grupo que atacou a comunidade de Alumim, onde a força local armada de proteção ripostou contra os atacantes, levava documentos que instava os militantes a "alcançar o maior número possível de perdas humanas" e só depois fazer reféns.
Já em Sa'ad, outrokibbutz, os militantes receberam ordens para "tomar controlo dokibbutz, matar o máximo de pessoas possível, e fazer reféns até receber mais instruções".
Foram ainda encontrados mapas que revelam como o Hamas recolheu informação acerca dos seus alvos. Num deles, era mostrada a cerca de segurança e o aviso em como a força local de proteção tinha armas e podia ser reforçada por unidades do exército israelita que estavam colocadas por perto, aponta oWall Street Journal. Os terroristas tinham ainda dados sobre os turnos dos guardas.
Como o Hamas enganou Israel
Segundo Israel, 199 reféns israelitas encontram-se sob poder do Hamas.
O Hamas prepara-se agora para a incursão israelita, devido à qual mais de um milhão de pessoas foram obrigadas a deixar o norte da Faixa de Gaza. A ordem irá causar um desastre humanitário, de acordo com a ONU.
Esta segunda-feira, Israel garantiu que tinha retomado o fornecimento de água à Faixa de Gaza, depois de o Hamas o ter negado.
Gaza continua sob bombardeamentos israelitas, no que é o décimo dia do conflito. Cerca de 2.750 pessoas morreram na Faixa de Gaza e os serviços de socorro temem que mais mil estejam debaixo de escombros. Em Israel, onde também ocorrem ataques do Hamas, 1.300 pessoas morreram desde 7 de outubro.
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