EUA consideram que balão chinês era "claramente" de espionagem
Os Estados Unidos estão agora a ponderar as sanções contra os envolvidos, incluindo o fabricante do balão, identificado como um "fornecedor aprovado" do Exército de Libertação Popular da China.
O balão chines que sobrevoou a América do Norte durante mais de uma semana até ser abatido no Atlântico carregava equipamentos capazes de intercetar e geolocalizar comunicações.
Um alto funcionário do Departamento do Estado dos Estados Unidos afirmou esta quinta-feira que o equipamento presente no balão foi identificado através de avião de espionagem U2 enviado pelos militares dos EUA para examinar o dispositivo chinês.
Os Estados Unidos consideram que "o equipamento do balão de alta altitude era claramente para vigilância de inteligência" uma vez que não correspondia com o que normalmente está "a bordo dos balões meteorológicos", objetivo alegado pela China para a existência do balão.
O balão chinês estava equipado com "várias antenas para incluir uma matriz provavelmente capaz de recolher e geolocalizar comunicação", além de "painéis solares grandes o suficiente para produzir a energia necessária para operar vários sensores de recolha de inteligência".
Segundo as informações agora conhecidas, a China terá utilizado este balão para espiar mais de 40 países nos cinco continentes.
Os Estados Unidos estão agora a ponderar as sanções contra os envolvidos, incluindo o fabricante do balão, identificado como um "fornecedor aprovado" do Exército de Libertação Popular da China.
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