Equipas de resgate tentam salvar americano numa caverna a 1 km de profundidade
Mark Dickey teve um sangramento gastroentestinal enquanto explorava a terceira maior caverna da Turquia. Apesar de estarem 150 equipas de resgate no local, espera-se que o americano só possa ser salvo em segurança daqui a uns dias.
As equipas de resgate turcas estão a tentar salvar um americano, que desenvolveu uma hemorragia interna, acompanhada de um sangramento gastrointestinal, enquanto explorava as profundezas da caverna Morca, na Turquia. Mark Dickey estaria a cerca de 1.120 metros, o equivalente a 1 quilómetro de profundidade.
O homem de 40 anos está neste momento localizado num acampamento montado a 1.040 metros de profundidade, onde já recebeu uma infusão de sangue, segundo a Federação de Espeleologia da Turquia. Com ele estão 150 equipas de resgate, incluindo várias equipas internacionais croatas e italianas. "A condição de Mark está a tornar-se estável. O sangramento dele cessou e ele consegue andar com ajuda, mas não é possível sair sem maca", contou a federação.
Para esta operação já foi instalada uma linha telefónica que conseguisse atingir os 1.040 metros de profundidade. Como plano B, as equipas croatas instalaram também um sistema de comunicações adicional chamado "CaveLink". Ainda que estejam a ser feitos todos os esforços, espera-se que a retirada de Mark em segurança só seja possível daqui a vários dias.
A caverna de Morca é a terceira mais profunda da Turquia e tem uma profundidade de 1.276 metros. Este é assim o maior resgate de sempre realizado numa gruta, segundo a federação. "A operação é logística e tecnicamente um dos maiores resgates do mundo, realizados em cavernas."
De acordo com a agência de notícias turca DHA, Mark terá adoecido pela primeira vez no domingo, dia 3 de setembro. No entanto, a operação de resgate só foi lançada pela Federação de Espeleologia da Turquia dois dias depois.
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