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As reacções dos líderes de todo o mundo ao ataque de Orlando

13 de junho de 2016 às 19:08

Desde o choro de Barack Obama, passando pelas condenações do presidente chinês e as orações da família real, até à "solidariedade" do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Um pouco por todo o mundo, os líderes dos governos contagiaram-se pela onda de apoio pelas vítimas do massacre de Orlando

O massacre em Orlando que tirou a vida a 49 pessoas chocou o mundo - e nem os líderes mundiais conseguiram sair ilesos aos ecos de comoção e de apoio às vítimas. Desde o choro de Barack Obama, passando pelas condenações do presidente chinês e as orações da família real, até à "solidariedade" do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. 

Um dos primeiros a manifestar-se foi o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que classificou o massacre como "um ato de terrorismo e de ódio". "Embora a investigação esteja ainda no início, já sabemos o suficiente para dizer que se tratou de um acto de terrorismo e de ódio", disse Obama num breve discurso em directo da Casa Branca. "E nenhum acto de terrorismo e de ódio conseguirá mudar quem nós somos", afirmou. Por indicação do chefe de Estado, as bandeiras de todos os edifícios federais serão colocadas a meia haste, em sinal de luto pelas vítimas. 

Ainda nos Estados Unidos, os principais quase-candidatos Republicanos e Democratas, Donald Trump e Hillary Clinton respectivamente, reagiram no Twitter. Enquanto Hillary centrou o seu discurso no "ódio" e "homofobia" ainda existente, Trump "agradeceu" a todos que lhe "deram razão em relação ao terrorismo islâmico". 

The terrorist in Orlando targeted LGBT Americans out of hatred and bigotry.

An attack on any American is an attack on all Americans.

Appreciate the congrats for being right on radical Islamic terrorism, I don't want congrats, I want toughness & vigilance. We must be smart!

O papa Francisco aproveitou o ocorrido para defender o fim da livre circulação de armas em todo o mundo, comparando-a desfavoravelmente com os obstáculos burocráticos colocados no caminho da ajuda humanitária. "Não faz diferença de onde as armas vêm, elas circulam descaradamente e com liberdade praticamente absoluta em várias partes do mundo", afirmou o papa Francisco durante uma visita ao Programa Alimentar Mundial.


Portugal também se manifestou, mais precisamente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministo, António Costa. "Assistimos, com profundo pesar, ao trágico atentado em Orlando, Flórida, que causou um número tão elevado de vítimas inocentes e que marcou todos os que partilham os valores da democracia, da promoção da paz e o respeito pelos Direitos do Homem", refere a mensagem enviada ao presidente dos Estados Unidos. Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu ao presidente norte-americano a "solidariedade nacional perante tão dramático acontecimento" e as "mais sentidas condolências". Já António Costa, lembra que "a homofobia feriu a Liberdade".

A homofobia feriu de morte a Liberdade, em #Orlando e no Mundo. Ser livre também é poder escolher quem se ama. A liberdade vencerá o ódio.

A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou, em Pequim, as suas condolências pelo massacre em Orlando, nos Estados Unidos, em que pelo menos 50 pessoas morreram e 53 ficaram feridas.

A líder alemã mostrou-se "consternada" pelo ataque e enviou uma mensagem de solidariedade às vítimas e às suas famílias, durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, no Grande Palácio do Povo, em Pequim.

O primeiro-ministro chinês uniu-se às condolências, sublinhando que a China "opõe-se a qualquer forma de acção terrorista" e expressou o desejo de pronta recuperação dos feridos.

No Reino Unido, a Família Real juntou-se às orações:

The Queen: "Prince Philip & I have been shocked by the events in Orlando. Our thoughts & prayers are with all those who have been affected"

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