Jordan Bardella, cabeça de lista da Convergência Nacional às eleições europeias, diz que são uma oportunidade única para os franceses "se pronunciarem sobre a política do governo".
O cabeça de lista da Convergência Nacional às eleições europeias, Jordan Bardella, afirmou esta quarta-feira que pedirá a dissolução da Assembleia Nacional francesa se a extrema-direita vencer na votação de 9 de junho.
REUTERS/Gonzalo Fuentes
Bardella considerou as eleições para o Parlamento Europeu uma oportunidade única para os franceses "se pronunciarem sobre a política do governo, de fazerem ouvir a sua cólera para com Emmanuel Macron e, consequentemente, nomearem o movimento político que será encarregue de preparar a alternância".
Na entrevista ao canal televisivo BFM TV, de Paris, Bardella declarou existir "um problema de credibilidade para a maioria presidencial".
Macron, reeleito em abril de 2022 com 59% dos votos na segunda volta contra 41% para Marine Le Pen, conta com o apoio de 250 deputados contra 321 do conjunto de partidos da oposição.
O partido de Marine Le Pen tem vantagem nas sondagens sobre intenção de voto com 32%, enquanto a lista liderada por Valérie Haye, promovida pelo presidente da República francesa, Renascimento - A República em Marcha, MoDem et Horizons e UD, regista 16%, segundo sondagem do IPSOS divulgada sábado.
A lista socialista de Raphael Glucksmann chega aos 13% e a França Insubmissa, de Manon Aubry, e os Verdes, de Marie Touissant, têm cada 7%.
Macron, reeleito em abril de 2022 com 59% dos votos na segunda volta contra 41% para Marine Le Pen, conta com o apoio de 250 deputados contra 321 do conjunto de partidos da oposição na décima sexta legislatura da V República que tem uma duração de cinco anos.
Entre os 577 deputados à Assembleia Nacional, saída das eleições de junho de 2022, a Convergência Nacional conta com 89 mandatos, o grupo parlamentar promovido por Macron com 250 lugares e a Nova União Popular Ecológica e Social, incluindo socialistas, a França Insubmissa, ecologistas e comunistas, 151.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.