MyPolis quer reacender interesse dos jovens em resolver problemas das suas comunidades.
Aproximar as crianças e jovens da política. Foi com este objetivo que a MyPolis, um projeto que quer apelar à participação cívica dos mais novos, desenvolveu vários jogos educativos que, desde 2018, ajudam a fazer a ponte entre os políticos e os cidadãos portugueses, com especial foco nas crianças e jovens. "Nós partimos da ideia de que a política não tem de ser uma chatice. E tentamos criar maneiras de tornar a democracia mais divertida, mais acessível e aproximar os jovens dos seus representantes", explica ao 'Europa Viva' Bernardo Gonçalves, CEO da MyPolis.
Para ensinar sobre a democracia e a União Europeia, a empresa desenvolveu um jogo de tabuleiro, quase como uma adaptação do clássico ‘Jogo da Glória’, pensado para as crianças do 1º ciclo. O objetivo é explicar como funciona o Parlamento Europeu e o que fazem os representantes políticos desta instituição europeia com vista a identificar problemas ou desafios e criar soluções que depois poderão ser debatidas com os eurodeputados. A MyPolis trabalha principalmente com as escolas e autarquias portuguesas, mas quer levar a literacia democrática a todo o mundo. Neste momento está a desenvolver este jogo educativo em seis países europeus: Itália, Espanha, Polónia, Hungria e Bélgica. "Jogo já foi implementando com milhares de jovens [em Portugal] e já ajudou a resolver mais de 200 problemas através de propostas", explica Bernardo Gonçalves. A instalação de um parque para bicicletas na Escola Maria Alberta Menéres, em Algueirão Mem-Martins, Sintra, e a renovação de uma paragem de autocarros junto à Escola Básica Gaspar Campello, em Torres Vedras, para proteger os alunos do frio, vento e chuva são alguns dos projetos.
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.