A campanha apartidária quer incentivar a participação dos eleitores nas eleições da União Europeia, entre 6 e 9 de junho, com foco nos jovens e grupos sub-representados.
Dino D’Santiago é o nome português escolhido para representar o país na campanha apartidária criada pelo Sony Music Group, que quer unir artistas e compositores europeus para apelarem à participação dos jovens nas próximas eleições europeias, que decorrem entre 6 e 9 de junho.
Lançada em toda a União Europeia, a "Your voice, your power, your vote" quer "educar, envolver e promover a participação cívica" dos que são chamados a votar, alguns pela primeira vez, sobretudo de grupos sub-representados.
Em parceria com o Fórum Europeu da Juventude, que representa mais de uma centena de organizações no continente, a ação vai "revelar uma coleção de filmes, em múltiplas plataformas e em vários idiomas, apresentando a lista de artistas e compositores do Sony Music Group", segundo o comunicado divulgado esta quarta-feira, dia 1 de maio.
"Os jovens são fundamentais para uma sociedade vibrante. Eles preocupam-se com o mundo em que vivemos e são ativos e diariamente empenhados. No entanto, embora a ação social garanta que as suas vozes sejam ouvidas, votar também é fundamental para garantir eles são ouvidos", disse Towalame Austin, vice-presidente executivo de Filantropia Global e Impacto Social do Sony Music Group.
De recordar que as últimas eleições europeias, em 2019, registaram números recordes na afluência dos jovens às urnas. A taxa de participação global foi de 50,6%, a mais elevada desde 1994, em grande parte impulsionada pela participação dos mais novos, segundo os dados do Parlamento Europeu. No entanto, Portugal continuou a contrariar esta tendência e a taxa de participação tem caído desde a integração do país na UE. Em 2019, fixou-se nos 30,75%.
Dino D’Santiago tem sido uma voz ativa no envolvimento em campanhas e causas sociais. A ele juntam-se agora outros nomes de artistas europeus, como o francês Soso Maness e o espanhol Rosalen, no apelo ao voto a cerca de 366 milhões de cidadãos da UE chamados às urnas no próximo mês.
* Notícia editada por Pedro Curvelo
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
