A Procuradoria Europeia confirmou esta segunda-feira estar em curso uma investigação envolvendo "duas pessoas suspeitas de corrupção, tráfico de influência, bem como de desvio de dinheiro".
O ex-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Werner Hoyer, está a ser investigado por corrupção, tendo o economista alemão afirmado "cooperar sem reservas com a Procuradoria Europeia para um completo esclarecimento dos factos".
REUTERS/Hannah McKay/Pool
A Procuradoria Europeia confirmou em comunicado divulgado esta segunda-feira estar em curso uma investigação envolvendo "duas pessoas suspeitas de corrupção, tráfico de influência, bem como de desvio de dinheiro".
O inquérito, iniciado este ano em data não especificada, implicou o levantamento da imunidade de dois funcionários não identificados do BEI, mas as primeiras informações veiculados por diversos órgãos de informação na Bélgica, Luxemburgo, Grã-Bretanha e Alemanha indicavam tratar-se de Hoyer e de um antigo empregado do banco com sede no Luxemburgo.
O caso envolve a autorização de Hoyer a um pagamento de indemnização por rescisão de contrato do funcionário não-identificado, revelou o advogado do ex-presidente, Nikolaos Gazeas, que classificou as alegações contra o seu cliente como "carentes de fundamento e completamente absurdas".
Hoyer, de 72 anos, presidiu ao BEI entre 2012 e 2023, tendo sido anteriormente ministro em representação do Partido dos Democratas Livres, liberal, em governos de coligação liderados pelos democratas-cristãos Angela Merkel e Helmut Kohl.
O BEI, fundado em 1958 e presidido pela espanhola Nadia Calviño, financia projetos no quadro dos objetivos estratégicos da União Europeia e é a maior instituição multilateral de financiamento a projetos de desenvolvimento.
O Gabinete do Procurador Público Europeu, criado em 2021, investiga delitos de fraude, corrupção e branqueamento de dinheiro envolvendo os interesses financeiros da União Europeia.
A romena Codru?a Kövesi dirige a Procuradoria Europeia sedeada no Luxemburgo.
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