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Luísa Ducla Soares: “Há miúdos que me perguntam se os posso adotar como netos”

Lucília Galha
Lucília Galha 28 de maio de 2024 às 23:00

É das mais prolíficas escritoras portuguesas e deve a José Saramago ter enveredado pela literatura infantil. Formou-se em Filologia Germânica, trabalhou 30 anos na Biblioteca Nacional e chegou a recusar um prémio por razões políticas.

A dois meses de completar 85 anos, e assumindo com humor pertencer “à classe dos dinossauros”, Luísa Ducla Soares não pretende parar. Este ano já publicou três livros e tem outros três prontos para sair. No seu extenso currículo, aquela que é uma das maiores escritoras portuguesas de literatura infantil conta já com 191 títulos. Não acredita que haja um segredo para a longevidade neste ofício. Só o “ter vivido até esta idade, se tivesse morrido antes já não escrevia”, responde bem-disposta sentada no sofá da sua casa, em Lisboa, onde vive com Margot – uma gata “rafeira” que resgatou da rua. Por ocasião do Dia Mundial da Criança, a SÁBADO falou com a autora sobre a sua vida, a importância da leitura nesta era tecnológica e sobre literatura infantil – um vírus “pior que a Covid”, compara. A conversa começa por aí.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.