Ivo Rosa impediu escutas a suspeitos iraquianos do Daesh
Depois de autorizar as escutas telefónicas aos dois irmãos iraquianos detidos na semana passada por suspeitas de crimes de terrorismo, Ivo Rosa considerou que quatro meses eram suficientes e não renovou o pedido de escutas.
O juiz de instrução Ivo Rosa não autorizou o pedido de renovação de escutas telefónicas aos dois irmãos iraquianos detidos na semana passada por suspeitos de crimes de terrorismo, associados ao Daesh.
Segundo o Expresso e o Diário de Notícias, Ivo Rosa deu autorização, em 2017, ao Ministério Público e à Polícia Judiciária para avançarem com as escutas. No entanto, quatro meses mais tarde, o juiz considerou que as escutas levavam um período longo e que, apesar das suspeitas, os crimes não tinham sido cometidos em território nacional.
Além disso, o juiz de instrução defendeu que, durante os quatros meses de escutas, não foram identificadas conversas relacionadas com as suspeitas.
O Ministério Público acabou por recorrer da decisão de Ivo Rosa e o Tribunal da Relação de Lisboa revogou o despacho assinado pelo magistrado.
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