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Ryanair garante não haver interrupções na operação em dia de greve

26 de julho de 2018 às 10:33
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Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil revelou que 85% dos voos foram cancelados até às 08h45 desta sexta-feira.

A transportadora aérea Ryanair informou, esta quinta-feira, não haver interrupções na sua operação, além dos voos previamente cancelados, no segundo dia de greve dos tripulantes de voo em Portugal, Espanha e Bélgica.

Ryanair
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À semelhança de uma informação divulgada quarta-feira na rede social Twitter, a companhia área de baixo custo pediu desculpa aos 50 mil passageiros afectados pela paralisação e garantiu estar a operar normalmente os voos agendados.

pic.twitter.com/rmFo61HFSd

Pelas 09h30, as informações disponibilizadas pela gestora dos aeroportos nacionais, ANA, davam conta de oito cancelamentos no aeroporto de Lisboa.

Em declarações à agênciaLusa, Bruno Fialho, dirigente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), indicava que, até às 08h45, cerca de 75% dos voos da Ryanair com partida e chegada aos aeroportos do continente foram cancelados devido à greve.

"Posso confirmar que sete dos voos planeados foram cancelados no Porto, em Faro foram todos cancelados, ou seja, sete em sete, e em Lisboa estão três cancelados dos cinco planeados", disse àLusao dirigente sindical.

Bruno Fialho adiantou também que o sindicato recebeu informações sobre a atuação de inspetores da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) em dois aviões no aeroporto de Lisboa hoje de manhã.

"A ACT foi verificar se os tripulantes que estavam dentro de dois aviões da Ryanair hoje de manhã eram tripulantes das bases portuguesas ou se eram substitutos de grevistas. Neste momento não tenho mais informação", disse.

A agênciaLusasolicitou, entretanto, comentários à ACT.

A Ryanair tem estado envolvida, em Portugal, numa polémica desde a greve dos tripulantes de cabine de bases portuguesas, no período da Páscoa, por ter recorrido a trabalhadores de outras bases para minimizar o impacto da paralisação.

A empresa admitiu ter recorrido a voluntários e a tripulação estrangeira durante a greve.

A decisão de partir para a greve europeia, que em Itália durou 24 horas, foi tomada em 05 de julho numa reunião, em Bruxelas, entre vários sindicatos europeus para exigirem que a companhia de baixo custo aplique as leis nacionais laborais e não as do seu país de origem, a Irlanda.

Com a greve, os trabalhadores querem exigir que a transportadora irlandesa aplique a legislação nacional, nomeadamente em termos de gozo da licença de parentalidade, garantia de ordenado mínimo e que retire processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo dos aviões abaixo das metas definidas pela empresa.