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Representantes da Ryanair chamados ao Parlamento

A Comissão parlamentar de Economia aprovou hoje por unanimidade um requerimento que visa a audição no Parlamento, com carácter de urgência, de representantes da administração da Ryanair em Portugal.

A Comissão parlamentar de Economia aprovou hoje por unanimidade um requerimento que visa a audição no Parlamento, com carácter de urgência, de representantes da administração da Ryanair em Portugal e várias associações de aviação.

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda
Avião da companhia Ryanair
Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda
Avião da companhia Ryanair

O requerimento apresentado pelo Bloco de Esquerda propõe uma audição conjunta da Comissão de Economia e da Comissão de Trabalho a representantes do Conselho de Administração da Ryanair em Portugal, a representantes do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e a responsáveis da ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho.

Os representantes da ANA-Aeroportos de Portugal e da ANAC irão também ser ouvidos na Comissão de Economia.

No requerimento apresentado à Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, o Bloco considera "incontornável convidar os representantes da Ryanair em Portugal" para dar explicações sobre as ameaças aos trabalhadores em greve, os investimentos em curso no país e a dimensão dos benefícios recebidos pela instalação de uma base para a Europa a partir de Portugal.

No documento, o Bloco repudiou ainda a atitude da empresa, que se justificou com "a lei irlandesa".

O requerimento foi apresentado no passado dia 2 de Abril, no seguimento de acusações do SNPVAC, que denunciou no dia anterior, dia 1 de Abril, que a Ryanair contactou tripulantes na Europa para a substituição dos grevistas portugueses, chegando inclusivamente a ameaças de despedimento.

Num memorando enviado aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso, a Ryanair admitiu ter recorrido a voluntários e a tripulação estrangeira durante a greve dos tripulantes portugueses.

Os trabalhadores da Ryanair cumprem hoje o último de três dias não consecutivos de greve para reivindicar a aplicação da lei nacional.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.