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Durante a audição perante a comissão parlamentar de inquérito ao Banif, Carlos Tavares negou cenário de "dolo"
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, disse hoje "acreditar mais" num cenário de negligência do que em dolo na notícia da TVI de 13 de Dezembro de 2015 sobre o Banif.
"Custa-me a acreditar que alguém tenha provocado a noticia com objectivos de fazer danos a um banco. Acredito mais (...) numa situação de negligência que propriamente de dolo", vincou o responsável.
Carlos Tavares está hoje a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito sobre o Banif e respondia a perguntas da deputada do Bloco de Esquerda (BE) na comissão, Mariana Mortágua, sobre a notícia da TVI de 13 de Dezembro - um domingo -, na qual a estação televisiva noticiava que, "caso não se" encontrasse um novo accionista durante a semana que ia começar, o Banif seria sujeito a uma resolução onde se separasse "a parte boa, os activos saudáveis, da má, os activos tóxicos".
O presidente da CMVM vincou que a notícia sofreu "evoluções significativas" ao longo dessa noite no canal TVI24, o espaço noticioso da estação.
No começo, por exemplo, falava-se na venda do banco sem garantias de salvaguarda dos depósitos acima dos 100 mil euros, e no final o cenário em cima da mesa já era o da resolução com salvaguarda de todos os depósitos.
"A instabilidade de um banco é sempre uma fonte de instabilidade para o sistema. Acredito que será mais uma questão de negligência do que dolo", prosseguiu Carlos Tavares.
Um eventual crime de mercado dependeria sempre do conhecimento da fonte da informação, vincou o responsável da CMVM.
"Basta que haja transmissão de informação privilegiada para que isso seja um crime de mercado. Se houver aproveitamento dela, naturalmente que é agravada a situação", disse.
De todo o modo, Carlos Tavares reconheceu perante os deputados que a CMVM está "próxima" de "esgotar os meios de averiguação desta situação".
Presidente da CMVM: notícia da TVI sobre Banif foi "negligência"
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.