Sábado – Pense por si

Petição contra agravamento do IUC para carros anteriores a 2007 já conta com 250 mil assinaturas

Em 10 dias a subscrição já foi subscrita por 250 mil pessoas. O Governo já reiterou que manterá a proposta, argumentando que o aumento tem um limite máximo de 25 euros.

O Governo pretende agravar o Imposto Único de Circulação (IUC) para os automóveis com matrícula anterior a 2007 e para as motos, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) apresentada na semana passada.

Ainda antes da apresentação da proposta, após surgirem notícias de que o Governo estaria a ponderar agravar o IUC, também conhecido como "o selo do carro", foi criada uma petição pública para que este agravamento não se verifique e propõe, em alternativa, que os veículos elétricos comecem a pagar o IUC de acordo com a potência dos seus motores, eliminando a isenção atual.

Os autores da petição, que ao fim de 10 dias reúne mais de 250 mil assinaturas argumentam que "que a maioria dos proprietários de veículos registados antes de julho de 2007 pertence a grupos sociais economicamente mais vulneráveis, uma vez que, se tivessem condições financeiras mais favoráveis, poderiam trocar de veículo regularmente".

Em alternativa, advogam, que deveria terminar a atual isenção de IUC de que beneficiam os veículos elétricos. E, acrescentam, "em grande parte, aqueles que adquirem veículos elétricos são empresas e indivíduos com maior capacidade financeira".

A proposta passa pela tributação em sede de IUC dos veículos elétricos de acordo com a potência dos seus motores, mantendo isenta a taxa adicional de carbono aplicada a veículos a combustão.

A petição está disponívelaqui.

Artigos Relacionados
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.