Sábado – Pense por si

Patrões avisam que não há desculpa para que acordo para migração regulada falhe

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal saudou a definição no acordo, sem "margem para dúvidas", de objetivos, fluxos processuais e obrigações das partes, considerando que tal "representa um virar de página relativamente ao que até agora funcionou menos bem".

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu esta terça-feira, 01, que "não poderá haver desculpas para o incumprimento" do acordo para a migração laboral regulada assinado esta manhã com o Estado.

CMTV

"Não vamos poder falhar. Não poderá haver desculpas para o seu incumprimento, nem mesmo a falta de trabalhadores da administração púbica, [que] terá de estar dimensionada já nesta data", avisou, ao discursar em nome das cinco confederações patronais que subscreveram o protocolo, Álvaro Mendonça e Moura.

O presidente da CAP saudou a definição no acordo, sem "margem para dúvidas", de objetivos, fluxos processuais e obrigações das partes, considerando que tal "representa um virar de página relativamente ao que até agora funcionou menos bem".

Segundo o protocolo, a que a Lusa teve acesso, a atribuição de vistos "deverá ocorrer no prazo de 20 dias a partir do dia do atendimento do requerente no posto consular" e desde que cumpridos os requisitos legais previstos, nomeadamente a existência de um contrato de trabalho, seguro de saúde e de viagem, entre outros.

Uma versão inicial do documento previa que pudessem aderir ao protocolo associações empresariais cujos volume de negócios dos seus associados fosse igual ou superior a 250 milhões de euros, mas este montante foi reduzido para 200 no acordo hoje assinado no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro