A empresa norte-americana quer travar a partilha de contas de pessoas que não moram juntas. Em 2016, o fundador tinha dito que isto era um problema menor.
Juntou-se aos seus amigos para dividir a subscrição da Netflix? A empresa cansou-se desta tática e está a testar um novo sistema para evitar que os clientes partilhem palavras-passe com quem não mora na mesma casa que o detentor da conta. A Netflix refere que este sistema foi desenvolvido para que se consiga garantir que as pessoas que partilham a conta estão autorizadas a fazê-lo, ou seja, que vivem na mesma casa que o dono da conta.
A BBC refereque alguns utilizadores estão a receber um aviso onde se pode ler: "Se não mora com o dono desta conta, tem de ter a sua própria conta para continuar a ver". Depois de surgir esta mensagem no ecrã, os utilizadores devem confirmar que têm autorização de utilização através de um código enviado por mensagem ou email para o dono da conta.
Esta ferramenta ainda está em teste e está ativa apenas para um número limitado de pessoas que utilizam a aplicação da Netflix. Até ao momento, a plataforma pretende aos utilizadores ignorarem esta mensagem e continuar a ver nos seus dispositivos, mas pode estar próximo o fim da partilha de passwordse contas.
A Netflix tem cerca de 200 milhões de clientes em todo o mundo e anteriormente tinha dito não estar preocupada com a partilha de contas pelos seus utilizadores e que não era uma prioridade acabar com essa prática. "A partilha de palavras-chave é algo com que temos de aprender a viver porque há muitos tipos de partilhas legítimas, como entre cônjuges e filhos", dizia Reed Hastings, o fundador da empresa, em 2016.
Mas aparentemente nos últimos quatro anos a política da empresa modificou-se e haver várias pessoas a usar a mesma conta começa a incomodar a empresa.
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Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".
