Sábado – Pense por si

O (quase) fim da saga do novo banco

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 17 de junho de 2025 às 23:00

A Lone Star guardou o jogo até ao fim e sai do ex-BES com quase 5 mil milhões de lucro bruto. Os contribuintes podem recuperar agora perto de um terço do que emprestaram, mas só em 2046 - ou até depois - receberão a totalidade.

Foi uma surpresa em dois sentidos: no valor da venda e, em menor grau, na decisão sobre como vender. Menos de oito anos depois de ter comprado 75% do Novo Banco, a norte-americana Lone Star anunciou um acordo de venda por 6,4 mil milhões de euros, um valor que surpreendeu pela positiva os outros dois acionistas minoritários e públicos: o Fundo de Resolução (FdR) e a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.