Ao longo do mês de março, houve mais desempregados que se inscreveram nos centros de emprego. O número de desempregados registados no final de mês de março subiu para 432,8 mil, o número mais elevado em quase quatro anos.
O número de desempregados registados nos centros de emprego subiu em março pelo quarto mês consecutivo, embora agora a um ritmo mais lento. São 432,8 mil pessoas oficialmente inscritas e disponíveis para trabalhar, numa subida de 0,2% face a fevereiro e de 25,9% em termos homólogos. Trata-se do número mais alto desde abril de 2017, ou seja, em quase quatro anos.
Para esta subida contribuiu o aumento das pessoas que diariamente, ao longo do mês de março, se dirigiram aos centros de emprego para se inscreverem. Os dados hoje publicados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) mostram que se inscreveram ao longo do último mês 43 mil novos desempregados, numa subida de 3,7% face a fevereiro, mas baixando 18,7% face a março de 2020, o mês que ficou marcado pela primeiro e inesperado confinamento da pandemia, quando foi declarado pela primeira vez o estado de emergência.
O mês de março, que foi o terceiro do segundo confinamento, ficou marcado pelo alargamento do lay-off simplificado, mesmo a empresas que não foram obrigadas a encerrar, o que teve efeitos desde 1 de março. Este alargamento somou-se assim, ao chamado apoio à retoma.
São dois regimes diferentes de lay-off que proíbem despedimentos coletivos ou por extinção do posto de trabalho até dois meses após o fim do apoio, embora não impeçam rescisões por acordo, nem a dispensa de trabalhadores contratados a prazo, a recibos verdes ou em período experimental.
Olhando para o universo de 432,8 desempregados inscritos no final do mês, os grupos profissionais mais representativos são os trabalhadores não qualificados (25%), os trabalhadores dos serviços pessoais, de segurança e vendedores (23%), e o pessoal administrativo (12%), descreve o IEFP.
O boletim publicado esta terça-feira explica que em comparação com o mesmo mês do ano anterior "o desemprego registado aumentou em todas as regiões do País".
Dos aumentos homólogos, "o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (+54,6%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (+40,7%) e da região da Madeira (+30,6%)".
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