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Marcelo diz que é preciso “um bocadinho mais” para baixar dívida

O Presidente da República considerou que os dados do crescimento económico divulgados pelo INE mostram "uma trajectória positiva". Contudo, não chega

O Presidente da República considerou esta terça-feira que os dados do crescimento económico divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram "uma trajectória positiva", mas que Portugal tem de "crescer um bocadinho mais" para reduzir a dívida.

"Eu diria que é uma trajectória positiva, que ainda não é suficiente para o grande objectivo de que falava ontem [segunda-feira] o ministro das Finanças, que é conseguirmos ir reduzindo claramente a nossa dívida pública. Temos de crescer um bocadinho mais", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Segundo o chefe de Estado, que falava aos jornalistas, no final de uma visita à Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), em Lisboa, os dados do INE indicam que "a trajectória mantém-se", mas dão "sinais que são mistos".

"Relativamente ao trimestre anterior, há um sinal positivo, porque tinha-se crescido 0,3%, agora cresce-se 0,5%. Relativamente ao ano anterior, em que tinha havido um crescimento muito grande, como se lembram, na ponta final do ano, aí o crescimento continua a ser bom, 2,5%, mas queremos mais", declarou.

O Presidente da República reforçou esta mensagem, acrescentando: "Queremos mais, eu quero mais. Vamos ver se é possível mais, porque depende também um bocadinho do crescimento da Europa e do crescimento à escala mundial". 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.